JÚLIO, O PROFESSOR, dedica-se a jovens com deficiência intelectual desde os 17 anos, quando se tornou voluntário. Fez-se professor de música e inventou um bandolim de uma corda só, à medida dos alunos com autismo.
Uma corda sozinha pode dar pouca música, mas trinta bandolins de uma corda só, todos com afinações diferentes, criam uma orquestra cujos concertos emocionam o público. Júlio dos Santos, 52 anos, é o fundador d’O Bando das Cordas, um grupo de trinta jovens com deficiência intelectual e com autismo que tocam aquele bandolim único. «É uma coisa incrível, os trinta a tocar...» A orquestra é composta por trinta pessoas que frequentam três instituições de Vila Nova de Gaia – a Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA), onde Júlio trabalha há 30 anos, e ainda a CerciGaia e a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM). O Bando das Cordas é um dos frutos mais visíveis do empenho de Júlio pela expressão das crianças e jovens para quem é difícil utilizar a linguagem verbal e mover-se no mundo dito normal. No quotidiano com os seus alunos especiais, o professor tem aprendido que a música provavelmente nasce mesmo com os seres humanos – e está a fazer investigação nesse sentido. «Aquilo que se diz, de a música estar no sangue, pode ser mesmo verdade.» O professor percebeu que os seus alunos conseguiam expressar-se através da música de formas muito mais únicas e completas, só que tinham dificuldade em tocar com tantas cordas e em decifrar a pauta. Então, decidiu criar um bandolim com uma só corda e uma só linha de afinação e inspirou-se num método de escrita de notas por cores para os ensinar. O projeto recebeu uma menção honrosa no Prémio BPI Capacitar 2013, cujo valor monetário permitiu mandar construir trinta bandolins com uma só corda. E há um ano que a banda toca por Portugal fora, com Júlio no comando.
Uma corda sozinha pode dar pouca música, mas trinta bandolins de uma corda só, todos com afinações diferentes, criam uma orquestra cujos concertos emocionam o público. Júlio dos Santos, 52 anos, é o fundador d’O Bando das Cordas, um grupo de trinta jovens com deficiência intelectual e com autismo que tocam aquele bandolim único. «É uma coisa incrível, os trinta a tocar...» A orquestra é composta por trinta pessoas que frequentam três instituições de Vila Nova de Gaia – a Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA), onde Júlio trabalha há 30 anos, e ainda a CerciGaia e a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM). O Bando das Cordas é um dos frutos mais visíveis do empenho de Júlio pela expressão das crianças e jovens para quem é difícil utilizar a linguagem verbal e mover-se no mundo dito normal. No quotidiano com os seus alunos especiais, o professor tem aprendido que a música provavelmente nasce mesmo com os seres humanos – e está a fazer investigação nesse sentido. «Aquilo que se diz, de a música estar no sangue, pode ser mesmo verdade.» O professor percebeu que os seus alunos conseguiam expressar-se através da música de formas muito mais únicas e completas, só que tinham dificuldade em tocar com tantas cordas e em decifrar a pauta. Então, decidiu criar um bandolim com uma só corda e uma só linha de afinação e inspirou-se num método de escrita de notas por cores para os ensinar. O projeto recebeu uma menção honrosa no Prémio BPI Capacitar 2013, cujo valor monetário permitiu mandar construir trinta bandolins com uma só corda. E há um ano que a banda toca por Portugal fora, com Júlio no comando.
É um português extraordinário, a que a NOTÍCIAS MAGAZINE na sua edição de 11 de janeiro vem dar voz.
Sem comentários:
Enviar um comentário